Protesto em Mogi das Cruzes Clama por Reforma Política e Fim da Corrupção

By Fred Silva Barbosa 3 Min Read

Na manhã de domingo, 15 de março de 2015, um grupo de manifestantes tomou as ruas de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, para protestar contra a corrupção e exigir uma reforma política. O ato, que começou às 10h e terminou às 12h25, reuniu cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, embora os organizadores afirmem que o número de participantes chegou a 1,5 mil.

Os manifestantes, que se declararam independentes de qualquer entidade, organizaram o protesto através das redes sociais. A passeata foi acompanhada por aproximadamente 50 policiais militares e seis agentes de trânsito, garantindo a segurança e a ordem durante o evento.

O protesto teve início na Praça Osvaldo Cruz, no centro da cidade, onde os participantes cantaram o hino nacional antes de iniciar a caminhada. O trajeto incluiu o calçadão da Rua Paulo Frontim, a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco e a Rua Ipiranga, entre outras vias. Durante o percurso, mais pessoas se juntaram ao movimento, que se manteve pacífico.

Por volta das 11h, os manifestantes pararam em frente à Prefeitura de Mogi das Cruzes para cantar novamente o hino nacional. Em seguida, o grupo seguiu para o fórum da cidade e, já em menor número, dirigiu-se ao Mercado do Produtor, no bairro Mogilar, onde o protesto foi encerrado.

Os agentes de trânsito interditaram as ruas apenas enquanto os manifestantes passavam, evitando congestionamentos. Durante a passeata, os participantes entoaram gritos de “Vem pra rua, fora Dilma!”, expressando seu descontentamento com o governo da época.

Entre os manifestantes, a cadeirante Sueli Chacon, de 59 anos, destacou-se por sua determinação em participar do ato. “Peço acessibilidade. Sou deficiente, mas isso não é desculpa para não participar”, afirmou. A professora Gisele Aranha também marcou presença, declarando seu descontentamento com a situação do país.

O protesto em Mogi das Cruzes refletiu um sentimento de insatisfação generalizada com a corrupção e a necessidade de mudanças no sistema político brasileiro. A participação de pessoas de todas as idades, incluindo adultos, idosos e crianças, demonstrou a amplitude do apoio à causa.

A manifestação foi um exemplo de mobilização popular espontânea, organizada sem o apoio de entidades formais, mas com grande adesão e impacto. A presença de famílias inteiras e a diversidade dos participantes reforçaram a legitimidade e a importância do movimento.

O evento em Mogi das Cruzes foi parte de uma série de protestos que ocorreram em várias cidades do Brasil naquele período, todos com o objetivo comum de exigir transparência, justiça e uma reforma política que atendesse aos anseios da população.

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